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Decorreu nos dias 7 e 8 de fevereiro, no Hospital Pulido Valente, o Curso de Ecografia Torácica. À semelhança dos anos anteriores, o curso foi constituído por duas partes: teórica e prática. A coordenação do curso coube ao Dr. Júlio Semedo e à Dr.ª Leonor Mota e a formação foi da responsabilidade dos Drs. Tiago Abreu, Luís Carreiro, João Alpendre, Morais Valente e Mafalda Ventura. 

Foram vários os motivos que contribuíram para que a ecografia torácica se tornasse importante para a Pneumologia. A Dr.ª Leonor Mota assegura que há quem diga que o ecógrafo substitui o estetoscópio, o que significa que “é difícil imaginar Pneumologia de urgência ou de intervenção sem a ecografia.

Já não existe nenhuma recomendação para se fazerem, nomeadamente, técnicas invasivas sem ter controlo ecográfico”.

A ecografia confere uma maior vantagem, quando comparada com outras técnicas, “por não provocar qualquer dano ao doente e, simultaneamente, permitir uma maior acuidade diagnóstica”, explicou a coordenadora do curso.

No final desta formação, “os participantes devem reter alguns conceitos básicos, aprender a identificar patologias frequentes e capacitarem-se de que é o treino que faz o ecografista, ou seja, devem aproveitar todos os doentes para fazerem uma ecografia. Não é um exame difícil, não é invasivo, não expõe a radiação, e é fácil de fazer na urgência”, reforça a Dr.ª Leonor Mota.

Este é um curso de nível básico, mas que a especialista considera fundamental por se traduzir no “início daquilo que nós pretendemos que posteriormente venha a ser um ensino mais pós-graduado, ou seja, todos os pneumologistas têm que saber fazer a ecografia”. O objetivo é fazer com que, num futuro próximo, “consigamos progredir para outros níveis – intermédio e avançado.”

Nesta edição de 2019 houve uma grande adesão, quer por parte de médicos internos, quer por parte dos especialistas mais experientes que não foram treinados com ecografia e que pretendem aprofundar os conhecimentos nesta área. Para a coordenadora do curso, a adesão resulta da “tomada de consciência da importância que a ecografia está a ocupar na Pneumologia, devendo fazer parte da formação de um pneumologista".

No entanto, a especialista recorda que a elevada adesão acaba por condicionar a capacidade de todos conseguirem treinar, e por isso “temos que pensar na realização do curso com menos pessoas ou então em criar mais edições ao longo do ano”.

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